Nossa mensagem para você que
é amiga, enfermeira, professora,
psicóloga, médica, motorista, cozinheira, recreadora, animadora de festa...
enfim ...MÃE!
Minha filha, minha mestra
As
crianças nos ensinam coisas novas todos os dias. Eu já tinha ouvido dizerem
isso, mas foi só quando me tornei mãe que me dei conta da dimensão desse
ensinamento.
Quando
Marissa tinha seis meses, parecia estar sempre olhando para cima, procurando
alguma coisa. Acompanhado seu olhar, descobri a magia das folhas dançando nas
árvores e o movimento das nuvens no céu. Com oito meses, ela olhava para baixo,
enquanto eu a empurrava no carrinho. Percebi, então, que cada pedra é
diferente, que as rachaduras nas calçadas fazem desenhos interessantes e as
folhas da grama têm verdes diversos.
Quando
ela fez onze meses, aprendeu a dizer “Uau!”, palavra que usava, maravilhada,
ante qualquer coisa nova e deslumbrante, como a variedade de brinquedos no
consultório do pediatra ou o acúmulo de nuvens negras antes de uma tempestade.
Ela falava baixinho “Uau!” para coisas que realmente a impressionavam, como
sopro do vento no seu rosto ou um bando de pombos levantando vôo. E,
finalmente, o máximo em matéria de “Uau!” era a sua boquinha aberta, mas sem
emitir som, reservada para ocasiões realmente surpreendentes, como o pôr do sol
num lago depois de um lindo ou fogos de artifício no céu de verão.
Marissa
me ensinou muitas formas de dizer “Eu te amo.”Quando tinha quatorze meses e
estávamos abraçadas, ela, com a cabecinha recostada no meu ombro, suspirou
fundo e disse: “Feliz.” Num outro dia (já com dois anos levada como ela só),
apontou para uma linda modelo na capa de uma revista e perguntou: “É você, mamãe?”
Há
poço tempo, agora com três anos, entrou na cozinha enquanto eu lavava a louça e
ofereceu: “Posso ajudar?” Logo depois, colocou a mão no meu braço e me fez
derreter:
“_Mamãe,
se você fosse pequena, eu queria ser sua amiga.”
Em
momento assim, tudo o que posso dizer é “Uau!”
Janet S. Meyer
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